seguindo avante
antes da nova estação
depois do fim do verão
é sempre tempo de amar
porque o tempo cobra
os afetos ausentes
os medos inclementes
e a dor inútil
mas nos devolve com juros
todo gesto amigo
e todo expor ao perigo
depende qual a escolha
e eu hei de prosseguir
sem tirania das bússolas
sem mapas escondidos
sem máculas na mente
deixando que o vento leve
e que venha a chuva e lave
toda a nudez da alma
e me deixe navegar...
1 Comentários:
Às 4/2/10 00:40 , Anônimo disse...
O amor tudo nos custa; dolorosa e doce escolha que nos devolve em acréscimo tudo o que possamos oferecer.
Vem visitar os seus pensamentos; pode contar que está sempre presente nas pequenas preces que ofereço ao Senhor Jesus , num coração que busca se esconder a cada dia no santíssimo sacramento do Altar.
Obrigado, e vê se aparece de vez em quando no meu eremitério!
abraços, frei Rafael CMES.
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