depois da curva
depois da curva inclinada
que até pode ser a última
se não se conhece o caminho
ou talvez a retomada
no vôo de fazer ninhos
há que voltar pra casa
sempre ao fim dos dias
nenhum lugar é melhor
nenhuma cama tão boa
mergulhar sob as cobertas
nas noites frias de outono
onde os corpos trocam donos
e sonham somente sonham
sonhares alvissareiros...
que até pode ser a última
se não se conhece o caminho
ou talvez a retomada
no vôo de fazer ninhos
há que voltar pra casa
sempre ao fim dos dias
nenhum lugar é melhor
nenhuma cama tão boa
mergulhar sob as cobertas
nas noites frias de outono
onde os corpos trocam donos
e sonham somente sonham
sonhares alvissareiros...
3 Comentários:
Às 23/4/08 10:31 , Ana Beatriz Frusca disse...
Sempre belos os seus poemas!
Beijos.
Às 23/4/08 11:07 , BIA disse...
Voltar sempre a "casa"...Ao conforto do doce lar, à segurança que o conhecido nos transmite!
volto e revolto...Assim vou caminhando...
abraço terno
BIA
Às 25/4/08 23:24 , Flavimar Dïniz disse...
Eu sempre gosto de sentir o cheiro de terra molhada. É um clichê mas, como disse o Scorsese, quando eles são verdadeiros é bom que aconteçam!
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