fragilidade humana
No limite só posso dizer que não sei de onde vim e tampouco sei aonde vou. Quando lançava o meu olhar sobre os rochedos incrustrados nas montanhas da minha infância, um tremor percorria todo o meu ser tomado de espanto e admiração. Desde aqueles primevos dias de imberbe ingenuidade já me sentia perturbado e aturdido pela desproporção de mim e o magma em rocha exposto sobre os montes. Então fechava os olhos – e na densa escuridão que se formava, via as estrelas do mundo abissal em seu avesso e eu, aquele ser tão frágil no começo – agora ainda mais frágil que conheço um ínfimo de mim, do mundo, do bem e do mal...
1 Comentários:
Às 21/3/09 21:43 , Fá disse...
Eu tenho medo, sabe, Tarcisio?
Eu tento fugir dessas questões, mas até então não consegui encontrar as chaves para me desacorrentar delas.
Malditas questões sobre o que somos...
Arf... :/
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