monólogo
Passei da casa dos 50... nessa aventura perdi pedaços importantes de mim, mas a vida enxertou novas vidas em minha estória. Nunca estou só - não ao menos completamente. Caminho por caminhos navegados e descortino horizontes novos os quais sempre me vejo a desbravar. É verdade que acordo muitas vezes interrompendo muitos dos melhores sonhos... mas nada que uma boa cochilada não os permita resgatar. Estou aqui e faço parte de um momento raro da humanidade - único para mim e meus contemporâneos. Quiçá me leiam no futuro - que pelo menos eu mesmo o faça. Quem sabe as minhas letras imortalizem uma parte de mim. Aquela parte que ousou expressar-se e deixar registradas impressões que o tempo costuma dissipar... De todo modo, é preciso viver. E se é bela a vida, bom é exprimir os momentos marcantes: sejam os de maior deleite bem como os de aflições, incertezas e ansiedades - sempre na certeza que a alegria deve prevalecer e suceder a cada um destes momentos de tensão que se experimenta no decorrer de uma existência...
Que a vida possa fluir livremente, em planos feitos ou acasos, - mas que amadureça e frutifique até o seu ocaso!
Que a vida possa fluir livremente, em planos feitos ou acasos, - mas que amadureça e frutifique até o seu ocaso!
2 Comentários:
Às 22/2/08 18:04 , Anônimo disse...
Meu querido!
Parabéns...
Em breve chego lá (e breve mesmo)
Mas já estou cá, agora, contigo, em tudo o que dizes e sentes. Somos da mesma tribo e sabemos.
Teu monólogo não é mono.
Tem retorno.
Tem eco.
Tem que leia e tenha muito prazer ao fazê-lo. Não pare nunca. Beijos saudosos!
Às 12/3/08 12:12 , Anônimo disse...
Olá Tarciso,
Lindo o que escreve e linda também é a pessoa que escreve desta forma.
Gostei muito da forma profunda como fala de coisas tão simples como apenas viver e amadurecer.
Maria
Portugal
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