pavores noturnos
tenho medos
do escuro e seus fantasmas
das dores e dos cataplasmas
das matronas impiedosas
e padrastos pervertidos
tenho medo do menino
assustado que há em mim
pois sempre arrisca vir e me levar
para o seu mundo
que é meu mundo no passado
e padecer de novo
os terrores noturnos
e pesadelos infindáveis
dos corpos pálidos em caixões
o aroma pestilento da morte
espreitando sem ternura
nas dobras do tempo
com olhos de serpente
a enredar alguma vítima inocente
propensa a solapar seus sonhos
a sorte é o sol raiando no horizonte
que a espanta e faz correr
até que venham novas sombras
ressuscitando o velho medo de morrer
do escuro e seus fantasmas
das dores e dos cataplasmas
das matronas impiedosas
e padrastos pervertidos
tenho medo do menino
assustado que há em mim
pois sempre arrisca vir e me levar
para o seu mundo
que é meu mundo no passado
e padecer de novo
os terrores noturnos
e pesadelos infindáveis
dos corpos pálidos em caixões
o aroma pestilento da morte
espreitando sem ternura
nas dobras do tempo
com olhos de serpente
a enredar alguma vítima inocente
propensa a solapar seus sonhos
a sorte é o sol raiando no horizonte
que a espanta e faz correr
até que venham novas sombras
ressuscitando o velho medo de morrer
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