tempos arredios
em tempos arredios
até o meu silêncio é mudo
não confio na eloquência
ou na candura de um sorriso
e a cada palavra ouvida
a minha reticência por resposta
mas sou um arredio sazonal
é quando o alvoroço toma conta
ao som de tilintares e risadas
ferindo todo laço ou compromisso
à força de ironias desregradas
ali já não existe a companhia
e o afeto mútuo é desigual
suporto aquilo um momento
depois me afasto e emudeço
e espero o retorno ao natural
se sinto que é inverno adormeço
interno em meu refúgio habitual
formastes-me iglu - pois o derretas
seduza-me em teu hálito candente
calando este silêncio matinal
até o meu silêncio é mudo
não confio na eloquência
ou na candura de um sorriso
e a cada palavra ouvida
a minha reticência por resposta
mas sou um arredio sazonal
é quando o alvoroço toma conta
ao som de tilintares e risadas
ferindo todo laço ou compromisso
à força de ironias desregradas
ali já não existe a companhia
e o afeto mútuo é desigual
suporto aquilo um momento
depois me afasto e emudeço
e espero o retorno ao natural
se sinto que é inverno adormeço
interno em meu refúgio habitual
formastes-me iglu - pois o derretas
seduza-me em teu hálito candente
calando este silêncio matinal
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